​Como tornar a minha casa minimalista?

Agata Alencoao Agata Alencoao
Квартира для души, Polovets design studio Polovets design studio Living room
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As razões pelas quais pode querer mudar a decoração da sua casa podem ser muitas e variadas. Ou porque está farto da decoração que já perdura há demasiado tempo, ou porque ficou sugestionado ao ler um artigo da homify, ou simplesmente porque sim, porque lhe apetece. Como tão vem sabemos há vários estilos pelos quais podemos optar aquando da decoração da nossa casa. O artigo de hoje é sobre um estilo específico, o estilo minimalista. Se está com vontade de reduzir a quantidade de coisas que tem em sua casa e optar por um estilo mais sóbrio, este é o caminho a tomar. Para além de ser um estilo super elegante, é também uma forma de poupar tempo em arrumações, uma vez que praticamente tudo fica reduzido ao extremamente necessário. Less is more é a máxima do minimalismo e o que está prestes a ler é precisamente sobre isso: ter menos pode muitas vezes ser mais.

Superfícies desafogadas

Um espaço que respira e que tem espaço – passando a redundância – é determinante para a nossa decoração minimalista. Neste tipo de decoração as superfícies querem-se desafogadas. O exemplo que escolhemos – ainda que seja no exterior e apresente uma piscina! – revela isso mesmo. O conceito é aplicável a todas as divisões da sua casa, quando escolher o recheio de cada uma delas, não se esqueça de ter sempre em conta a criação de um espaço onde tudo coexiste de forma agradável e nada atabalhoada. Se tiver isto em mente desde o primeiro momento, vai ver que o conceito de minimalismo vai acabar por surgir.

Limpe a sua mente mas primeiro a sua casa

Nem de propósito a primeira imagem que lhe mostramos apresenta a palavra less, ou seja menos. Pois então é mesmo sobre isto que lhe queremos falar, já que o estilo minimalista opta por um despojamento de tudo aquilo que não é necessário, tendo contudo presente uma forte noção de design, bom gosto e elegância. Assim, a primeira coisa que tem a fazer é mentalizar-se de que o processo será de limpeza, ou seja prepara-se para se ver livre de muita coisa que não lhe faz falta – é normal que ofereça alguma resistência numa fase inicial, mas uma vez iniciado o processo tudo começa a ser mais fácil! – passe então à parte prática e depois sim, preocupe-se em “limpar” a sua mente. Para que não fique pelo abstracto, vamos já de seguida dar-lhe vários exemplos palpáveis para que comece a pôr mãos à obra.

Mude uma divisão de cada vez

O primeiro e muito útil conselho que temos para lhe dar é que mude uma divisão de cada vez. Isto é não só importante como imperativo. O minimalismo é também uma espécie de filosofia que pretende pôr cada coisa importante no seu lugar, por isso mesmo há que dar um passo de cada vez. Se quiser começar pela sala – já que é o lugar mais social da casa e onde poderá de imediato tirar partido da sua nova decoração, vá em frente!  Quando esta estiver finalizada, passe à divisão seguinte. Se o fizer desta maneira evitará a confusão de ter tudo misturado e cada divisão ficará finalizada, claro está que há sempre umas coisas que vão ficando – e não há problema nenhum nisso! – o que interessa é que tenha a consciência de que é importante organizar uma divisão de cada vez, a partir daí tudo fica mais fácil.

Comece pela mobília

Para que as coisas sejam bem feitas é importante começar por aquilo que é maior, assim sendo nada melhor do que pôr a mobília em primeiro lugar. A verdade é que uma das características principais do minimalismo tem precisamente que ver com o design dos móveis que escolhemos para a nossa divisão. As linhas simples, as cores mais neutras, a prevalência do branco e do negro são alguns dos pontos chave, o resto – na verdade não há assim muito mais resto! – surge no sentido de complementar o jogo de mobília que escolhemos para o espaço. No exemplo fotográfico é bem visível o que acabamos de lhe descrever: peças de mobiliário de linhas muito simples, mas que se complementam entre si, e alguns apontamentos decorativos de forma a criar uma dinâmica agradável no espaço.

Chão limpo

Ter um tipo de chão que transmita limpeza é algo essencial. Escolhemos o chão de uma cozinha – que não deixa dúvidas quanto a ser minimal – para que possa ver, que pelo facto deste apresentar uma cor só e o tom ser claro, dá logo a impressão de uma divisão maior. Esta é precisamente uma das vantagens de usar um chão simples de cor neutra.

Paredes limpas

No seguimento do ponto anterior o mesmo se aplica aqui, quanto menos elementos tiverem as suas paredes, maior se tornará o espaço. Lembra-se do less is more? Lá está, menos coisas nas paredes, mais espaço na sua divisão. E isto não é nada mais do que minimalismo no seu estado mais puro.

Use cores intercaladas

Ainda que o uso excessivo da cor vá contra todas as regras do minimalismo, há algo que pode fazer que não vai de todo perturbar a lógica da decoração. Para que crie alguma dinâmica e o espaço não se torne demasiado aborrecido pode optar por intercalar diferentes cores. O exemplo que escolhemos é um óptimo exemplo, uma vez que apresenta superfícies lisas interrompidas por apontamentos que usam o padrão. Sem ser nada exagerado, esta é uma maneira de criar um espaço minimalista com vida.

Desocupe

Por fim e apenas para reforçar o que lhe fomos dizendo até aqui, deixamos-lhe uma palavra de ordem: desocupe. É só isto. Tudo aquilo que estiver a mais e não fizer falta nenhuma, não deve lá estar. Uma limpeza geral é determinante para que a sua casa possa ser de decoração minimalista. As regras base estão neste artigo, o resto virá do seu bom senso e gosto! Sente-se pronto para um desafio? Ponha mãos à obra!

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