Saiba o que fazer e o que não fazer para ser bem sucedido no DIY!

Mariana Garcia – Homify Mariana Garcia – Homify
Midcentury Modern Desk, Biggs & Quail Biggs & Quail Study/office
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Nos dias que correm, há cada vez mais pessoas a optarem por fazerem as sua próprias decorações, utensílios ou biscates em vez de recorrerem a lojas ou a profissionais. A verdade é que com esta atitude conseguimos poupar alguns trocos, ao mesmo tempo que nos divertimos, aprendemos e nos sentimos altamente úteis e realizados por sermos capazes de construir algo de raíz ou aproveitando lixo reciclável. Esta é a grande arte do Do It Yourself  e tem ganho cada vez mais adeptos por esse mundo fora. E tornou-se ainda mais viral, pois utiliza muito a internet para fazer chegar aos mais decididos e afoitos vídeos com tutoriais, onde se explica mais ou menos ao pormenor (dependendo do autor do mesmo) como se faz determinada coisa e que material é necessário para a fazer. Mas nem sempre tudo é tão simples como aparenta ser e os problemas surgem quando não temos noção de até onde podemos ir, obtendo bons resultados. Assim sendo, hoje dedicamos este artigo a algumas dicas que o vão orientar melhor sobre o DIY. Saiba o que fazer e o que não fazer para que seja bem sucedido nas suas obras caseiras… e divirta-se!

Equilibre os seus níveis de ansiedade com as suas reais capacidades

Quando vemos um tutorial, principalmente em vídeo, achamos logo fácil! vou já fazer isto!. Realmente, o facto de termos alguém à nossa frente a fazer algo que nós próprios gostaríamos de fazer e a obter o resultado ideal faz com que pareça tudo muito mais fácil e que toda a gente será capaz de o fazer – mas lembre-se: não é à toa que uns são professores, ao passo que outros são médicos e outros ainda astronautas. Há que perceber que nem sempre as coisas são assim tão simples e nem todas as pessoas têm o mesmo jeito para as artes manuais. Assim sendo, dê sempre algum crédito ao grau de dificuldade que envolve determinado projecto e perceber se temos capacidades suficientes para o levar até ao fim. Por outro lado, procure controlar também os seus níveis de ansiedade, porque por vezes são eles que nos arruinam todo um projecto. 

NÃO confunda o DIY com a realidade

No seguimento da nossa dica anterior, há que perceber o que é possível fazer com uma abordagem DIY e o que não é possível fazer dessa forma. Um simples cabide para algumas toalhas na casa de banho ou uma moldura para uma fotografia talvez não sejam projectos muito complexos, mas se quer fazer uma peça de mobiliário (como uma cama suspensa) ou montar um estendal que possa subir e descer conforme as suas necessidades e não tem muito jeito para cálculos ou pensamento abstracto, talvez seja melhor fazer mais do que assistir a uns vídeos na internet. Procure ajuda de um profissional ou fale com algum amigo que tenha mais à vontade para este tipo de projectos. Lembre-se que é bom que se sinta útil e que tenha orgulho em algo que faça, mas é mais importante que haja segurança e que ninguém se magoe!

NÃO subestime a quantidade de tempo e dinheiro necessária para levar a cabo um projecto

Embora as explicações e o plano na nossa cabeça possa levar apenas uns minutos a ficar concluído não implica que na realidade esse mesmo projecto não leve horas ou até mesmo dias! É preciso deixar secar tintas, pregar, passar massas, aplicar rodas, serrar madeira… tanta coisa! Por isso mesmo é bom que tenha noção que as coisas, para ficarem bem feitas e para que sejam alcançados os objectivos pretendidos, podem levar tempo. E não tente encurtar isso pelo simples facto de ter prometido que tinha a mobília de jardim em paletes pronta antes do churrasco de aniversário da sua mulher ou que tinha a floreira feita antes de ser altura de semear as suas flores preferidas! Das duas uma: ou começa com muito tempo de antecedência, ou então faça as coisas sem um prazo definido para terminar. E já agora, sem um orçamento muito estrito, pois nem sempre consegue arranjar coisas para reciclar, lixo para aproveitar… e os imprevistos acontecem a toda a hora!

Planeie os seus projectos com tempo

Lá está: se depois de sabermos como se fazem as coisas, fizermos um plano para o nosso projecto… mais facilmente o teremos pronto a tempo de não roermos as unhas com a ansiedade a topo! Por isso mesmo, faça uma lista do que precisa e tire uma tarde (no caso de ter de ir a várias lojas) ou umas horas para fazer as compras e encontrar tudo o que necessita para o projecto que quer concretizar. Depois, perceba quanto tempo poderá levar para o concluir e que tempo tem livre para o fazer, dando sempre mais um dia para o acabar (contando assim com algum imprevisto). O passo seguinte é definir onde vai realizar esta actividade: no sótão? no jardim? na cave? na sala? E o que vai precisar para trabalhar nesse sítio: extensões eléctricas? mantas? papel de jornal? Tente não iniciar o projecto sem ter tudo isto definido, ou poderá demorar mais tempo, gastar mais dinheiro ou ficar com níveis de stresse mais elevados.

NÃO seja demasiado exigente consigo mesmo

Um dos principais erros que cometemos é tentarmos começar por coisas mais complicadas. Vemos o vídeo, parece tão fácil… então, mãos à obra! Mas não, não faça isso. Em primeiro lugar, comece por projectos mais simples, onde tenha a certeza de que vai atingir os objectivos propostos. E de preferência que levem pouco material comprado, para o caso de correr mal não se sentir ainda mais frustrado. Veja o que tem por casa que possa ser reaproveitado, procurando fazer pouco ou mesmo nenhum investimento. Ao baixar o grau de exigência da actividade, baixará o grau de exigência para consigo próprio e para com o seu desempenho, tirando a pressão de cima de si. Verá como mais facilmente conseguirá obter os resultados que pretende, arranjando desta forma ânimo para continuar a realizar novos projectos!

E em caso de dúvida…

… já sabe: peça ajuda! 

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